Dicas sobre as embocaduras dos cavalos

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Por Aluisio Marins

​Embocaduras podem ser os freios, freios bridões, bridões ou as variantes destas 2. Podemos até inserir nesta categoria os side pulls, os hackamores e afins. Independentemente disto, temos que tomar alguns cuidados com as embocaduras, tanto na escolha das mesmas como nos cuidados de manutenção e utilização.

  1. Embocaduras não se compram por gosto ou beleza, nem tampouco porque este ou aquele treinador está usando e ganhando provas. Compra-se pela necessidade técnica do cavalo.

  2. Quanto mais fina for a peça que vai dentro da boca do cavalo, mais forte é a embocadura. Quanto mais grossa, mais branda é a embocadura. No entanto, peças muito grossas também não são indicadas dependendo da boca do cavalo.

  3. As barbelas (pedaços de couro ou correntes) que vão atrás da embocadura servem como um código ao cavalo indicando a parada por exemplo. Por isto as barbelas não devem estar permanentemente apertadas, pois os cavalos entendem as mensagens a partir da pressão e do alivio desta pressão.

  4. As barbelas devem estar reguladas com espaço de 2 dedos de sobra, para darem o alivio necessário ao cavalo. No caso de barbelas de correntes, estas não podem ter pontas, nem tampouco quinas que acentuem a pressão. Devem ser feitas de correntes grossas, com os elos sobrepostos uns aos outros.

  5. Toda embocadura deve ser lavada após a retirada da boca do cavalo. Isto porque o acumulo de saliva e capim que ficam nos bocais e cantos da embocadura endurecem e tornam-se cortantes quando da próxima utilização. Por isto, ao tirar a embocadura do cavalo, deve-se lavar imediatamente, quando esta ainda está úmida pela saliva do cavalo. 

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