Mercado de Equinos no Brasil Movimenta R$ 8,5 Bilhões

Por Lucia Nunes

A equinocultura nacional vive um momento de crescimento devido ao maior interesse do público por este tipo de animal

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A equinocultura nacional vive um momento de crescimento devido ao maior interesse do público por este tipo de animal. A popularização resultou em mais investimentos, oportunidades de negócios e de ocupação pessoal (emprego e hobby) voltadas para esse setor. De acordo com o Centro de Estudos Econômicos da Universidade de São Paulo (Cepea), o segmento movimenta no Brasil cerca de R$ 8,5 bilhões anuais, o que representa, aproximadamente, 25% do Produto Interno Bruto (PIB), proporcionando mais de três milhões de empregos diretos e indiretos.

A vivência entre homem e cavalo tem mudado ao longo do tempo. Este tipo animal teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte – montaria, puxando uma carruagem, uma carroça ou um bonde - e nos trabalhos agrícolas arando solo. Até meados do século XX, exércitos os usavam de forma intensa em guerras. Mas o cavalo, devido a sua docilidade e versatilidade, ocupa hoje uma posição de status na sociedade, seja nos páreos dos jockeys, nas hípicas, nos campos de pólo, nas exposições e até mesmo na vida western. Muitas pessoas debilitadas com sua saúde buscam a Equoterapia para melhorar suas deficiências psicomotoras.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO), atualmente, o planeta possui mais de 50 milhões de cabeças de cavalos. A liderança pertence aos Estados Unidos (EUA) com cerca de 10 milhões, enquanto o Brasil ocupa o quarto lugar com mais 6 milhões. A previsão, para os próximos anos, é que aproximadamente 45% da tropa mundial sejam destinadas às tarefas de lazer, seguido por criação e competição, atividades que mais geram faturamento nos negócios através da venda de roupas e acessórios para montaria.

Estudos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA 2010) estimam que somente em média de 400 mil cabeças consumam ração, movimentando um mercado de 350 mil toneladas/ano. O cenário tem mudado aos poucos e os criadores estão mais conscientes sobre a importância da ração na preparação do equino para as diversas fases na vida como: crescimento, reprodução, gestação, lactação e exercícios, por fornecerem dietas ricas em energia que são essenciais no desenvolvimento das atividades praticadas.

Com o rebanho em ascensão é fundamental que as empresas de ração continuem investindo em tecnologia para suprir as necessidades do animal de forma sustentável tanto economicamente como na preservação do meio ambiente. O Grupo Guabi possui uma alta tecnologia de extrusão e laminação nas rações, além da preocupação com a qualidade da matéria-prima, itens que fazem toda a diferença nos resultados de campo.

A falta de nutrição reduz o desempenho e produtividade, acarretando prejuízos físicos e fisiológicos ao animal. “Para ter um animal atleta é preciso que seja bem criado desde a fase de gestação para garantir seu perfeito desenvolvimento e o tornar apto para competição. Isso não é possível sem uma alimentação apropriada de alta qualidade e uma equipe técnica de veterinários e zootecnistas dando suporte. Esses serviços são os diferenciais que o Grupo Guabi oferece aos clientes por todo o Brasil”, afirma Claudia Ceola, médica veterinária e supervisora de equinos da Empresa.

Em 2014 a compra e venda de cavalos devem continuar aquecidas devido à maior exposição na mídia das atividades desempenhadas pela equinocultura. Os constantes leilões também colaboram na movimentação de toda cadeia, trazendo expectativas positivas de obter mais investimentos, qualidade dos animais e crescimento no faturamento.
Com 40 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e Pecém (CE). 

Carlos BastosComment